A indicação de Instagram da semana fica por conta do Vegano Periférico, um perfil que ajuda veganos a economizarem através de produções alimentícias bastante criativas.

As razões para se tornar vegano podem variar desde questões ambientais à compaixão pelos bichos…  O que se sabe ao certo mesmo é que o número de pessoas que consomem carne está cada vez menor em algumas sociedades, as quais estão adotando esse hábito com cada mais força.

Apesar de existirem inúmeras marcas se adaptando a essa realidade, é possível ver ainda diversos empecilhos para seguir esse estilo de vida, especialmente pelos gastos que isso pode representar ao bolso. Uma das maiores dificuldades, sem dúvidas, diz respeito à falta de perfis nas redes sociais que ajudem as pessoas a se manterem dentro dessa filosofia de consumo de alimentos naturais.

Seja no vegetarianismo ou no veganismo, todo mundo busca aquelas iniciativas independentes que procuram mostrar que o estilo de vida vegano pode ser algo barato desde que se tenha um pouco de criatividade e conhecimento no assunto.

No Facebook, o grupo Veganos Pobres, por exemplo, é um desses casos de sucesso. Ele tem se destacado cada vez mais no ambiente das comidas saudáveis com dicas super bacanas para se por em prática. Além disso, o Instagram do Vegano Periférico também tem se tornado popular ao mostrar uma realidade vegana não necessariamente cara para implementar na sua rotina.

Morador de Campinas (SP), o administrador do perfil publica diriamente fotos de pratos simples e nutritivos que estão ao alcance do grande público. Além disso, destaque-se a facilidade e a praticidade de fazê-los no dia a dia, o que é extremamente favorável à mudança. O perfil ainda traz uma forte campanha de conscientização contra o consumo de animais.

Confira algumas imagens que podem ser encontradas no perfil Vegano Periférico e, através dele, aprenda maneiras para seguir firme nessa filosofia de vida.

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Salve, família. Não abandonamos a página e muito menos o ativismo. É que aconteceram muitas coisas nesses últimos dias que deu uma desestruturada geral, mas é pessoal, nada relacionado ao veganismo. ???????????? Para publicarmos algo não é tão simples, temos que ler muito, pesquisar, escutar o outro lado, refletir e canetar pra daí surgir uma publicação, por isso a página exige um pouco de determinação e tempo, coisa que sem patrocínio ou apoio fica muito difícil, e a plataforma aqui não quer saber de nada, não publicou, sumiu. Mas mesmo assim não vamos deixar de mostrar que é possível fazer um trampo de base, popular, simples e sempre visando quem sustenta a sociedade, quem faz tudo e não tem nada. Sem a periferia e a população pobre não existem mudanças reais. ????????? Fora da plataforma estamos em rodas de conversa quando possível, dando algumas palestras, dando algumas entrevistas, realizamos um evento aqui na quebra e estamos pensado em outros… apesar das dificuldades estamos na ativa. ????????? Se quiser nos convidar pra trocar uma ideia, pode ser em qualquer formato, da um salve no direct, a gente avalia e retorna assim que possível. Tamo junto contra esse sistema nojento e violento. Lutando por um veganismo menos elitizado e mais preocupado com a luta pela libertação animal do que com produtos.

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É possível ser pobre e vegano sem prejudicar a saúde? Acreditamos que os dois maiores receios da rapaziada em relação ao veganismo seja a saúde e a grana. E não é pra menos, há muita desinformação e muitos mitos sobre o assunto, e isso acaba gerando muita confusão e dúvidas. Em casa por exemplo, quando começamos no veganismo nossa família ficou um pouco preocupada, achando que ficaríamos doentes e tals… Achando que iríamos ter que gastar horrores comprando suplementos e alimentos caríssimos. É nítido que a maioria das pessoas enxerga o veganismo como se fosse algo extremista e fora da realidade. E infelizmente isso tem um motivo "a forma elitista que muita gente propaga a causa". Mas na real, sem essa gourmetização patrocinada pelo capitalismo a parada é mais simples do que a gente pensa. E hoje, a nossa família e amigos sabem o quanto a gente economiza e o quanto a nossa saúde está excelente. Meu irmão fez exames alguns meses atrás e eu fui fazer os meus semana passada. Colei numa clínica popular e o preço foi suave. Os resultados estão bem de boa, principalmente a B12 que é a preocupação de todos (suplemento desde o começo). A suplementação é bem em conta, e é a única vitamina que precisamos suplementar. (Pesquise sobre a B12). Com isso, podemos afirmar, que tendo consciência, informação e disposição é super possível e acessível se alimentar sem bicho morto, sem restos de animais, sem leite de vaca/derivados e sem ovos. Nós viramos veganos pelos animais e por uma questão política, e pra gente, se alimentar de forma adequada é mais do que um ato político, é uma necessidade. Nos alimentamos praticamente de frutas, legumes, sementes, leguminosas, grãos e vegetais. Depois que decidimos não mais contribuir com a indústria da exploração animal a nossa saúde (mesmo não sendo esse o objetivo) melhorou muito, a grana começou a sobrar e o medo que a nossa família tinha em relação aos gastos com coisas caríssimas e com a nossa saúde passou. Hoje eles perceberam que essas coisas caras são tudo bobagens e não passam de coisas direcionadas a uma classe que tem tempo e dinheiro pra consumir, e que com pouca grana da pra fazer uns baita de uns rango e ficar firmão.

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Eu tava trocando ideia com um maluco esses dias e aí eu falei que trampei com rango vegano e ele me perguntou se eu era "sas coisas aí", eu disse que sim. ?????????? Aí antes dele começar, eu falei: "mano, sabia que eu não fico de cara com quem zoa demais veganos, com quem fala besteira demais sobre veganos, etc. Eu consigo compreender que essa rapaziada está totalmente por fora do que está comendo, consumindo, vestindo e financiando. A maioria não faz ideia do que acontece dentro de um abatedouro ou dentro de uma granja. A maioria das pessoas não faz a menor ideia de quanto sofrimento, angústia, violência, dor, exploração, destruição ambiental, desperdício de água e mais é necessário pra se produzir um kg de carne ou uma duzia de ovos". Ele só concordava com a cabeça e se mostrava interessado no assunto. ????????? Aí eu continuei: "poucas pessoas veem o que as vacas e os bezerros passam na indústria do leite. A maioria não tem a mínima noção do que milhões de vacas e milhões de bezerros passam para se produzir um litro de leite. A maioria nem faz ideia do sofrimento que é empurrar um boi que sabe o que está acontecendo com bastões de choque no corredor da morte até ele ser degolado. ????????? Eu sei que a maioria nunca pensou nisso e se pensa não se aprofunda muito pra manter as coisas como estão. A maioria não faz ideia de que pra produzir um 1 kg de carne bovina são gastos 15.400 litros de água, sem contar a poluição, emissão de gases de efeito estufa, escravidão humana, desmatamento da Amazônia, expulsão e assassinato de indígenas para plantar soja em suas terras e transformar em ração para animais. E se for considerar a exploração humana dentro dos abatedouros e frigoríficos vamos perceber que é bem mais embaixo do que uma piada ou tiração, por isso não julgo e nem condeno quem faz as piadas, fala besteiras, etc. A ignorância do não saber é compreensível". ????????? Ele só concordava e não conseguia falar nada, percebi que nunca tinha escutado coisas do tipo e falou: a mente fechada faz com que passamos uma vida inteira na ignorância, sem aprender e conhecer muitas coisas. Obrigado.

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Vou resumir um pouco de como foi o meu primeiro contato com o veganismo e a primeira vez que me deparei com um movimento elitizado e excludente. A primeira vez que eu tive contato com a palavra veganismo foi através dos grafites de um ativista (Jeff) aqui de Campinas, SP. Ele fazia o trampo em paredes próximo a quebrada que eu morava. Detalhe, com palavras em português e desenhos didáticos. Mesmo assim eu tirei onda e zoei os veganos com o meu ex-padrasto. Falávamos coisas do tipo: "Ah mano, esses cara viaja, não comer carne, tá tirano…". Em uma outra eu conto como nos tornamos veganos… Eu e a Dayane já eramos veganos há uns 2 anos, e ela tinha que entregar uns doces veganos que ela vende, aí ela combinou com a cliente de colar num restaurante e eu resolvi ir junto, estava sem trampo na época. O lugar ficava numa região privilegiada. Quando chegamos lá, nos deparamos com um rango que nunca tínhamos visto, o preço era um absurdo e o que chamou mais atenção foi a quantidade de gente propagando o movimento com frases em inglês na camiseta, eu pelo menos não entendi nada e me senti envergonhado por alguns minutos por fazer parte disso. Cheguei a pensar que realmente aquela parada não era pra gente. Aquilo tudo ficou muito claro pra mim. Entrei no busão e comecei a escrever meu primeiro texto sobre como pessoas pobres, oriundas da periferia se sentiram ali dentro. Completamente deslocados, sem entender nada e pensando: "desse jeito a mensagem nunca vai atingir a base, nunca!" A rapaziada tá falando pra eles mesmos, sem a menor intenção de popularizar a mensagem e difundir de forma clara e objetiva uma causa extremamente importante como é o veganismo. Passou alguns anos e surgiu a página sem nenhuma pretensão, por uma necessidade de mostrar que é possível ser pobre, periférico e vegano. E hoje tamo aí tentando fazer a nossa parte, gastando muito pouco, comendo muito bem, se informando a cada dia mais e aprendendo o tempo inteiro.

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Em um rolê por Salvador, BA ficamos em uma casa que tinha cozinha compartilhada e não passamos aperto. Aqui é comum consumir raíz cozida de manhã, o que é daora pra quem quer economizar uma grana pulando o almoço, sustenta muito. ?????????????????? A vantagem de ficar em um lugar com cozinha compartilhada é que você pode comprar as suas paradas e cozinhar do teu jeito. Esse leite de amendoim, por exemplo, compramos o amendoim e fizemos, misturamos com café e ainda despertamos a curiosidade em geral aqui. ?????????????????? O pão uma moça da casa perguntou na padaria se não tinha nada de origem animal e confirmou que não tinha, suave. Sem desespero, na humildade, trocando ideia e sem arrogância, cê chega em qualquer lugar. Ainda conversamos sobre veganismo com a rapaziada, passamos receita de bolo, de leite vegetal, etc. E é isso! A caminhada continua, não importa onde seja.

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As pessoas que ainda consomem produtos de origem animal não são assassinas, violentas ou inferiores. Nós também passamos a maior parte da nossa vida nos alimentando muito mal, comendo pedaços de animais mortos queimados, tomando muita secreção mamária de vaca, comendo ovos de galinha com arroz e feijão, como uma alternativa na falta de pedaços de animais pra mistura. Não fazíamos a menor ideia de tudo que tinha por trás de cada produto que consumíamos. Nem sempre fizemos uma compra como essa. Nas antiga, em goma, se não tivesse carne era sinal de que tava faltando comida, era mó desespero. Enquanto o congelador não estivesse repleto de pedaços de animais mortos congelados para fazer o rango era sinal de alerta, e como sempre fomos muito limitados em grana, em recursos, vivíamos em sinal de alerta. Hoje, compreendemos essa ânsia por consumir produtos de origem animal, e temos consciência do quanto está enraizado em nós, de como estamos todos viciados e dependentes da exploração animal. Somos educados de forma especista e desde pequenos somos ensinados a consumir esses produtos, e com isso, passamos a acreditar que somos superiores aos animais e que comê-los ou usá-los de alguma forma para nos satisfazer é algo natural. Nós, por exemplo, éramos do tipo de pessoa que ficava ao lado da churrasqueira, pedindo os pedaços mal passado, nunca que fomos pra um churrasco e refletimos sobre a exploração animal, éramos totalmente ignorantes, quando olhávamos pra churrasqueira nunca que íamos pensar que ali tinha tanta morte, sofrimento, etc, jamais, só comíamos e boa. E assim como nós vivemos um tempão na ignorância, a maioria das pessoas também vive. Por isso, não julgamos ninguém, não tentamos impor nada a ninguém. A nossa intenção sempre será conversar sobre o assunto de forma aberta e sempre que possível levar um pouco de informação sobre o que nossas ações causam na vida de milhares de animais e no meio ambiente também. Hoje, saímos da inércia, entendemos a necessidade da causa e tentamos colocar em prática tudo que está de acordo com os nossos princípios. Considere o veganismo.

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Muita gente não consegue olhar pra um pedaço de carne, pra um copo de leite ou para "inocentes" ovos de galinha e enxergar que por trás desses produtos há muito sofrimento, exploração, dor, sangue, crueldade, aprisionamento, entre outras coisas. ???????????????????? A população de modo geral não faz a mínima ideia do que rola por trás dos bastidores da indústria da morte, e isso é bem pensado por quem fatura muito através desse consumo extremamente cruel e desnecessário. ???????????????????? Os animais são seres conscientes capazes de sentir, de sofrer e são extremamente inteligentes. Pensar que somos mais importantes que eles e que temos o direito de explorá-los não passa de um falso sentimento de superioridade (especismo) enraizado em todos nós. ???????????????????? Em momento algum a vida dos animais de produção é levada em consideração, aliás, não somos educados a pensar nos animais como seres sencientes, inteligentes e que estão aqui na vida com os mesmos propósitos que nós. Infelizmente somos educados a reduzi-los apenas em consumo, objetos, coisas. Com o trabalho bem pensado de uma publicidade criminosa em favor desse consumo o resultado é um povo que segue a vida consumindo de forma cega e egoísta (muitas vezes sem perceber) e o animal acaba se tornando ausente na bandeija de supermercado, na caixinha de leite e na cartela de ovos. ???????????????????? Levamos um tempo para perceber o que estávamos financiando, mas quando a ficha caiu e realmente nos demos conta de que fomos enganados a vida inteira, ficou humanamente impossível continuar consumindo leite e seus derivados, comendo carnes, ovos, mel, vestindo couro, etc.

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Nossa coroa tem uma amiga que é funcionária na casa de um megaempresário. Essa tia tava aqui em casa esses dias e comentou: "lá no meu serviço o pessoal também come assim; com bastante fruta de manhã, eu lavo um monte pra eles, principalmente a esposa do fulano (o empresário)… vocês tão ficando chique hein, comendo igual a eles." Isso fez a gente refletir muito. Podemos ver essa realidade retratada nas novelas, nos filmes, o Djonga retratou bem no clipe: "JUNHO DE 94", como essa relação do café da manhã do pobre e do rico se diferencia. O rico quase sempre aparece em cena comendo frutas no café da manhã e o pobre café preto, leite de vaca e pão com margarina. Isso diz muito sobre a cultura em que estamos inseridos e como aqui na quebrada realmente não temos o hábito de comer frutas e se alimentar de forma menos prejudicial possível. Somos educados desde pequenos a consumir produtos de origem animal, industrializados, só porcaria. Não queremos impor mudanças. O que nos incomoda é ver a propagação equivocada de que consumir frutas é um sinal de status, riqueza, um alimento pra seres instruídos, etc. Fruta é um alimento comum, básico e essencial na alimentação humana, mas infelizmente até isso está relacionado com classe social, por pura construção. Essa moça que vem aqui, é o exemplo da mentalidade de geral e como isso tá super enraizado em nosso povo. Temos que compreender que se alimentar bem e consumir frutas não é uma parada única e exclusiva de uma classe, todos podemos e todos devemos consumir alimentos mais saudáveis e menos embutidos, enlatados, refinados, processados e industrializados, até pra economizar uma grana. Lembrando que existem milhares de pessoas em condições de extrema pobreza e esquecimento que dependem da ajuda de terceiros para se alimentar e que pra esses escolher não é uma opção.

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Nem sempre queremos rangar arroz e feijão com salada e legumes. Apesar de que poderíamos viver a pampa assim. O Leo (meu irmão) trouxe hambúrgueres de proteína do trampo aqui em casa e deu alguns pra gente. Compramos pão sem leite e sem ovos e com bastante glúten (não vamos divulgar a marca, hoje tá fácil trombar pão sem ingredientes de origem animal). Compramos algumas folhas, dois tomates, pepinos, cebola, abacaxi pro suco e já era. Chegando em casa, só tivemos que grelhar o hambúrguer e montar esse Burger, sem molhos industrializados e com um suco natural de abacaxi. Não é porque nascemos na periferia, estudamos no E.E Ruy Rodriguez e crescemos sem pai que vamos viver como querem que a gente viva. Se tivemos a sorte e o privilégio de poder discernir e escolher, iremos usar a sorte da melhor maneira e compartilhar com quem quiser receber, seja você de um bairro nobre ou de uma quebrada.

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Salve, rapa! Domingão é dia de rangar uma macarronada com carne de soja, grão de bico e molho de tomate. Enquanto minha mãe pedia pro meu irmão mais novo cola na padoca pra comprar uma galinha morta assada (vulgo frango assado), eu tava no fogão preparando a soja, o grão de bico e o molho. Aqui em casa as pessoas não são tão ligadas nas parada, mas tá suave, com respeito a gente consegue desenrolar umas ideias e aos poucos eles vão conseguindo assimilar algumas coisas. Não existe sentimento de superioridade, pois o veganismo não é status ou um título, é uma conduta ética pelos animais, por tudo que eles passam na indústria. Só vejo que as crenças da minha família estão muito enraizadas e eles não conseguem sair dessa programação, é uma visão bem limitada, por pura desinformação, assim como a maioria das pessoas.

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Salve salve! Festas de fim de ano chegando, haverá o encontro de diversas mentalidades e pontos de vista dentro das famílias, cada um chegando de uma realidade completamente diferente e, com isso, é óbvio que vai rolar muitos questionamentos e tiração sobre o veganismo. Na maioria das vezes superficiais e vindo de pessoas sem nenhum tipo de informação sobre o assunto. Sim, vai ter muitas ofensas, argumentos absurdos e muito mais… mas o que temos que fazer é levar na moral e compreender que as pessoas que fazem isso não são ruins ou babacas, são apenas desinformadas e na maioria das vezes pessoas frustradas que se sentem incomodadas com nossas escolhas, e a tiração serve como uma válvula de escape pra elas. A sua realidade não é a única que existe. Não crie uma imagem sua que não possa ser confrontada. Isso gera revolta e bloqueia a compreensão.

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É difícil falar em vegetarianismo em uma sociedade que foi sabotada e iludida, de forma proposital, através de programas e publicidade criminosa. Não tínhamos informações nenhuma sobre o vegetarianismo, nunca tínhamos escutado sobre veganismo, só queríamos saber de futebol na rua e pipa, éramos ignorantes e não aceitávamos isso, normal. Mas um certo dia veio em mente, se amamos nosso cachorro, por que comemos um porco? Fomos buscar a resposta e não encontramos nada que nos confortasse, só sujeira — uma indústria covarde, cruel, fraudulenta, que não tem o menor respeito com a natureza, com os animais não humanos e com a vida humana (geralmente pobre). Não dá pra compactuar com isso, nos recusamos! Sim, falta muita informação, principalmente pra nóis da classe mais pobre, concordo plenamente. Não conseguimos compreender como alguém consegue viver sem carne, leite, ovos e mel. Devido a falta de informação, eles (os mega-empresários) fazem o que querem, matam e lucram cada vez mais, com o emburrecimento geral. Mas isso não é culpa nossa, colocaram isso em nossa cabeça e não conseguimos compreender como uma vida sem carne, leite, ovos e mel pode ser fácil e muito mais econômica. Fazem a gente acreditar que o veganismo é um absurdo, coisa de rico, e que o maluco morre em 3 dias sem carne, leite, ovos e mel. Acreditamos nisso, infelizmente. Mas felizmente não é assim! Podemos afirmar que viver sem produtos de origem animal nos fez economizar muito dinheiro (coisa que não temos), enxergar o alimento com outros olhos, mas a melhor parte é você conseguir enxergar que a única diferença entre um porco, um peixe e um cachorro é a sua percepção.

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Oh rapaziada, suave?! Malucada, o baguio tá loco na política já tem muitos anos. A gente precisa fazer política aqui, precisamos nos posicionar nas nossas atitudes, não só em dia de votação. Aê, vamô boicotar tudo aquilo que a gente não acredita. Os donos do capital nos deixam de refém pra vender suas porcarias e nos colocam um contra o outro pra gerar segregação. Mas vamos superar essa maré de ódio e essa ânsia de consumo tão prejudicial para os animais e pra população em geral. O prato é um bom começo! Rangão de hoje: arroz com cenoura, salada de alface, rúcula, repolho roxo, beterraba, cenoura, aí temperei a salada com maionese de abacate (vulgo guacamole) #sejavegano #vegano #campinas #elenão #elenunca #elejamais #resistência #veganoperiferico

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